Fatshimetria: o Conselho de Segurança da ONU denuncia os ataques contra a MONUSCO na RDC

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**Fatimetria: ataques contra a MONUSCO na RDC condenados pelo Conselho de Segurança da ONU**

A situação na República Democrática do Congo continua a suscitar preocupação e indignação na comunidade internacional. Desta vez, é o M23 que é apontado pelos seus ataques contra a Missão de Estabilização da ONU na RDC, a MONUSCO. O Conselho de Segurança da ONU condenou veementemente estes atos, destacando as ameaças e pressões exercidas contra as forças de manutenção da paz no leste do país.

A utilização de armas pesadas perto das bases da MONUSCO é denunciada como uma violação grave que põe em perigo tanto os civis como as forças de manutenção da paz. Numa declaração inequívoca, a ONU reafirma o seu total apoio à MONUSCO e aos seus países contribuintes de tropas, enfatizando a necessidade de manter uma postura robusta para proteger os civis e garantir a liberdade de circulação da ajuda humanitária.

O Conselho de Segurança apela, portanto, ao Secretário-Geral da ONU, aos Estados-Membros e ao governo congolês para que tomem todas as medidas necessárias para garantir a segurança do pessoal da MONUSCO. Ele relembra a resolução 2518 (2020) e enfatiza a importância de respeitar as diretivas das Nações Unidas para melhorar a segurança das forças de manutenção da paz no terreno.

Os recentes ataques atribuídos ao M23 e às Forças Democráticas Aliadas (ADF) são condenados nos termos mais fortes possíveis. O Conselho de Segurança denuncia também o ataque ao campo de deslocados internos de Mugunga, que causou numerosas vítimas civis. Apela a todas as partes envolvidas para que respeitem o direito internacional, incluindo o direito humanitário internacional, e para que garantam o acesso humanitário pleno e seguro a todos os civis necessitados.

A urgência da situação é tal que a crise na RDC estará no centro das discussões no próximo Conselho dos Negócios Estrangeiros da União Europeia. Esta reunião planeada no Luxemburgo será uma oportunidade para os membros da UE reforçarem a sua posição e coordenarem ações para enfrentar esta crise humanitária cada vez pior.

Em conclusão, a comunidade internacional está a mobilizar-se para pôr fim aos ataques contra a MONUSCO na RDC e proteger os civis vulneráveis ​​presos nesta violência. Serão necessárias medidas concretas e uma cooperação reforçada para garantir a segurança e a estabilidade nesta região devastada por conflitos.

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