É fundamental destacar a importância de comemorar eventos históricos como o “Programa Memorial de 2024 para a Comemoração das Eleições de 12 de Junho de 1993” realizado em Lagos. Este evento, organizado pelo Comité para a Defesa dos Direitos Humanos (CDHR) em colaboração com o Centro Anticorrupção e Liderança Aberta (CACOL) e também com o Movimento Moshood Abiola Mandate, foi a oportunidade para muitos oradores recordarem o legado de democracia e justiça personificada pelo falecido MKO Abiola.
MKO Abiola, uma figura emblemática na luta pela democracia na Nigéria, sacrificou a sua vida por nobres ideais como a luta contra a pobreza e a fome e a promoção da verdadeira democracia em África. A sua vitória fracassada nas eleições presidenciais de 1993 continua a ser um símbolo de coragem e determinação para muitos nigerianos. Reconhecer Abiola como ex-presidente e estabelecer o dia 12 de junho como o Dia MKO de Abiola seria um forte gesto simbólico e ajudaria a curar as feridas de um passado tumultuado.
Os palestrantes destacaram o caráter filantrópico e visionário do MKO Abiola, lembrando que a sua generosidade e determinação fizeram dele um símbolo de confiança para todo um continente. Seu compromisso com a justiça social e sua luta contra as desigualdades deixaram marcas e ainda despertam admiração.
É crucial lembrar que a democracia não se limita a símbolos e comemorações, mas deve ser incorporada nas ações concretas dos líderes. Os trabalhadores devem ser remunerados de forma justa, os direitos humanos devem ser respeitados e as eleições devem ser livres e justas. Os líderes actuais são chamados a inspirar-se nos ideais de democracia e justiça defendidos por figuras como MKO Abiola.
Finalmente, é importante acolher iniciativas destinadas a honrar a memória da história esquecida e a recordar as lutas passadas pela liberdade e pela justiça. O dia 12 de Junho continua a ser uma data crucial na história da Nigéria e de África, e é nosso dever continuar este legado para as gerações futuras.