Fatshimetrie realizou um estudo recente sobre o sentimento dos congoleses em relação ao futuro do seu país, em colaboração com o instituto de investigação Ebuteli e o instituto Bercy. Os resultados revelam uma perceção partilhada: quase 50% dos cidadãos acreditam que o país está a caminhar na direção certa. No entanto, esta visão varia consoante se esteja num ambiente urbano ou rural, sublinha o estudo.
Trésor Kibangula, analista político e diretor do pilar político em Ebuteli, explica que apesar dos problemas de corrupção denunciados, muitos congoleses continuam esperançosos por mudanças positivas durante este segundo mandato do Presidente Félix Tshisekedi. Esta confiança no futuro é perceptível mesmo face aos grandes desafios que o país enfrenta.
Esta situação realça a diversidade de opiniões na sociedade congolesa e sublinha a importância do contexto geográfico na formação destas percepções. As realidades vividas pelos residentes urbanos diferem frequentemente daquelas encontradas pelas pessoas nas áreas rurais, o que influencia a sua visão do futuro e a sua confiança nas instituições políticas.
A entrevista de Trésor Kibangula na Rádio Okapi destaca estas nuances e destaca a complexidade das questões que o Congo enfrenta. Ouvir este intercâmbio permite-nos compreender melhor as razões por detrás destas percepções divergentes e sublinha a necessidade de ter em conta a voz de todos os cidadãos na construção de um futuro melhor para o país.
Em última análise, o estudo conduzido por Fatshimetrie, Ebuteli e Bercy destaca a riqueza de opiniões e perspectivas na sociedade congolesa. Esta diversidade de pontos de vista é um recurso valioso que pode ser utilizado para promover o diálogo e a compreensão mútua, fomentando assim o surgimento de soluções colectivas para os desafios que o país enfrenta.