O governo congolês tomou recentemente medidas significativas para remediar a situação preocupante da ponte Lubi, no território de Kabeya-Kamwanga, província de Kasaï-Oriental. Após o colapso desta infraestrutura vital, o Ministro das Infraestruturas e Obras Públicas, Alexis Gisaro, anunciou soluções rápidas e eficazes para restaurar o fluxo do tráfego e garantir a segurança dos utilizadores.
A primeira solução consiste na reabilitação da ponte no prazo de 45 dias. Está prevista a substituição da antiga ponte por uma estrutura nova, mais robusta e capaz de suportar cargas mais pesadas. Com efeito, a nova ponte terá capacidade para 45 toneladas, melhorando assim a circulação de veículos e garantindo a durabilidade da estrutura.
Ao mesmo tempo, será construída uma estrada de contorno dentro de 10 dias para permitir a retomada do tráfego enquanto se aguarda a finalização dos trabalhos de estabilização do solo. Esta solução temporária irá garantir a conectividade nas regiões afectadas pelo colapso da ponte Lubi, particularmente entre Mbuji-Mayi e Kananga.
O Director Geral do Gabinete de Estradas, Jeannot Kikangala, sublinhou a importância de escolher uma ponte de qualidade para garantir a sua durabilidade a longo prazo. A nova ponte, do tipo “Matière” da marca francesa, foi concebida para resistir às condições mais exigentes e tem uma vida útil estimada em 70 anos. Esta decisão estratégica demonstra o compromisso do governo em investir em infra-estruturas sustentáveis para o bem-estar dos cidadãos.
O colapso da Ponte Lubi teve um impacto significativo na região, prejudicando o comércio e a mobilidade dos residentes. A rapidez de intervenção das autoridades e a implementação de soluções concretas demonstram a vontade do governo em responder às necessidades urgentes das populações afectadas.
Em conclusão, a reconstrução da Ponte Lubi representa um grande desafio para as autoridades locais, mas também uma oportunidade para fortalecer a infra-estrutura rodoviária do país. Ao investir em projetos de infraestruturas sustentáveis, o governo está a ajudar a estimular o desenvolvimento económico e social das regiões afetadas por esta crise.