A situação política na República Democrática do Congo dá origem a fortes tensões e questões, particularmente no que diz respeito à composição prevista do governo Suminwa. Desde o anúncio da nomeação do Primeiro-Ministro pelo Presidente Félix Tshisekedi, as expectativas estão no seu auge e as expectativas do povo congolês estão no seu auge.
No entanto, o atraso na publicação dos novos membros do governo suscita preocupações, especialmente no seio da Nova Sociedade Civil Congolesa (NSCC). O presidente desta organização, Jonas Tshombela, aponta o dedo ao Presidium da Sagrada União, acusado de bloquear deliberadamente a formação do governo.
Segundo Jonas Tshombela, o país está “feito refém dos desejos egoístas do Presidium da Sagrada União”, que parece favorecer os seus próprios interesses em detrimento do povo congolês. Alerta contra a manipulação política e as ambições pessoais que possam comprometer a acção do Presidente Félix Tshisekedi e a sua missão de servir a nação.
Este bloqueio e estas lutas pelo poder revelam questões políticas e estratégicas que poderão ter repercussões no futuro do país. A questão da governação transparente e democrática parece ser prejudicada por estes conflitos internos na esfera política congolesa.
É agora essencial que os actores políticos presentes deixem de lado os seus interesses pessoais para se concentrarem nos melhores interesses do povo congolês. A criação do governo Suminwa não deve ser objecto de cálculos políticos, mas sim de uma abordagem que visa satisfazer as expectativas e necessidades da população.
O Presidente Félix Tshisekedi, no seu discurso, sublinhou o seu compromisso com o equilíbrio geopolítico e a representação das mulheres no governo. É portanto imperativo que estas promessas sejam reflectidas na composição do governo para garantir uma governação justa e inclusiva.
Em última análise, a população congolesa aguarda impacientemente a publicação do governo Suminwa e espera que esta espera não se prolongue indefinidamente. Chegou a hora de os líderes políticos porem fim aos jogos de poder e se comprometerem verdadeiramente com o bem-estar e o progresso do Congo.