Neste contexto político tenso na República Democrática do Congo, duas figuras eminentes, Claudel André Lubaya e Seth Kikuni, lançaram recentemente um apelo premente à acção colectiva e ao estabelecimento de um quadro de consulta entre as diferentes forças políticas e questões sociais do país. país. O seu objectivo é claro: combater a desintegração da nação congolesa e responder ao apelo do povo em busca de mudança.
Perante uma governação pública criticada e uma situação socioeconómica difícil, os dois políticos manifestam a sua profunda preocupação e alertam para as consequências da inacção. Apelam à unidade nacional para defender os valores fundamentais da República e da democracia, destacando a necessidade de superar as diferenças partidárias para o bem comum.
As críticas às instituições resultantes das eleições são duras, descrevendo-as como uma “mascarada” infestada de corrupção. Apontam a falha do Estado em cuidar das necessidades essenciais da população, contribuindo assim para o agravamento da crise económica e social que o país atravessa.
Na frente da segurança, denuncia-se a ineficácia da governação da segurança, conduzindo à vulnerabilidade de grupos armados e mercenários estrangeiros. A externalização da segurança nacional para forças externas é fortemente criticada como um ataque à Constituição e à soberania do país.
O seu apelo à libertação dos presos políticos e à solidariedade para com as populações afectadas por conflitos demonstra o seu compromisso com os direitos humanos e a justiça. Apelam a uma reavaliação da luta política e ao estabelecimento de um quadro de consulta inclusivo para restaurar a esperança à população congolesa e construir uma alternativa democrática.
Em última análise, a iniciativa de Claudel André Lubaya e Seth Kikuni oferece um vislumbre de esperança no cenário político congolês, apelando à responsabilidade colectiva, unidade e acção para combater os excessos e injustiças autoritários. A sua abordagem sublinha a urgência de uma mudança profunda e duradoura para o futuro da RDC e da sua população, face aos múltiplos desafios que se colocam no seu caminho.