Quando pensamos em animais de estimação incomuns, nossas mentes espontaneamente se voltam para peixinhos dourados em potes de vidro ou gatinhos adoráveis tomando sol. No entanto, há épocas e civilizações em que os animais de estimação eram muito mais exóticos e intrigantes. Esqueça o aquário e os gatos fofos, essas pessoas tinham chitas descansando em seus quintais ou ouriços farejando seus pés.
É fascinante aprender sobre essas escolhas incomuns de animais de estimação, pois revelam muito sobre as crenças e estilos de vida de diferentes culturas antigas.
1. Ouriços na Roma Antiga
Os ouriços eram animais de estimação populares na Roma Antiga. Esses insetívoros noturnos não eram apenas fofos, mas também eficazes no controle de pragas. Alimentando-se de besouros e outras criaturas que poderiam ter infestado as casas romanas, os ouriços eram vistos como uma forma natural de controle de pragas. Além disso, eles foram creditados com a capacidade de trazer boa sorte, tornando-os uma escolha popular para as famílias romanas.
2. Escaravelhos no Antigo Egito
Embora possa parecer estranho para nós hoje, alguns antigos egípcios mantinham besouros como animais de estimação. Esses insetos iridescentes, com suas conchas azuis e verdes brilhantes, eram considerados símbolos de renascimento e transformação. Os egípcios decoravam seus corpos com joias elaboradas que lembravam esses escaravelhos, e alguns até os mantinham vivos em pequenas gaiolas ornamentadas.
3. Papagaios em todas as civilizações
Os papagaios sempre foram valorizados por sua inteligência e capacidade de imitar a fala humana. Na Grécia e Roma antigas, as pessoas ricas mantinham os papagaios como símbolos de status. Esses pássaros coloridos aprenderam a cumprimentar convidados, recitar poemas ou até mesmo espalhar fofocas! Os papagaios também estiveram presentes na Índia e na China, onde eram considerados mensageiros entre os mundos humano e espiritual. Possuir um papagaio nos tempos antigos não era apenas uma questão de ter um animal de estimação falante, era também uma forma de exibir sua riqueza e se conectar com o mundo espiritual.
4. Chitas e leopardos como parceiros de caça
Imagine ter uma chita como animal de estimação! Embora isto possa parecer uma receita para o desastre, algumas pessoas ricas no antigo Egito e na Índia possuíam chitas. Esses felinos velozes não eram companheiros fofinhos; eles foram treinados para caçar. Os egípcios acreditavam que as chitas eram um presente do deus Rá e as usavam para caçar presas como gazelas e antílopes.. Na Índia, as chitas foram até usadas pela realeza para caçar ao lado delas a cavalo. Embora manter um grande gato como animal de estimação pareça arriscado hoje, para essas sociedades antigas era uma forma de mostrar poder e status.
5. Esquilos e Macacos na América do Sul
Para os povos da antiga América do Sul, especialmente a civilização asteca, macacos e esquilos eram escolhas populares como animais de estimação. Essas criaturas ágeis e brincalhonas eram vistas como símbolos de alegria e inteligência. Muitas vezes eram cuidados por crianças que lhes ensinavam truques e os carregavam nos ombros.
Os macacos, em particular, eram associados a deuses e às vezes usados em cerimônias religiosas. Ter um macaco ou esquilo na antiga América do Sul não significava apenas ter um animal de estimação divertido; era uma forma de se conectar com o mundo divino e natural.
À medida que exploramos estas escolhas incomuns de animais de estimação de diferentes épocas e civilizações, descobrimos uma fascinante diversidade de percepções culturais e práticas sociais. Estes animais exóticos não são apenas companheiros, mas também testemunhas silenciosas da nossa história e das nossas interações com o mundo natural que nos rodeia.