**Fatshimetrie: mergulhando no cerne das mudanças climáticas em Kisangani**
Durante várias semanas, o clima em Kisangani, no coração da província de Tshopo, parece sinônimo de calor sufocante. Os moradores da região se perguntam os motivos dessas altas temperaturas. Entre rumores e especulações, o diretor do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Agronômicas (INERSA)/Yangambi, Dieumerci Asumani, presta esclarecimentos.
Segundo ele, as atividades humanas são as grandes responsáveis por essa onda de calor. Ao modificar a composição da atmosfera, perturbam o equilíbrio térmico natural, fazendo com que as temperaturas sejam superiores ao normal. A radiação solar, combinada com as emissões de gases de efeito estufa provenientes das atividades humanas, contribui para reforçar esse impacto no clima local. Estes elementos, corroborados pelos estudos do INERSA/Yangambi, revelam o impacto direto das atividades antrópicas no clima.
Apesar dos rumores que circulam sobre a instalação da torre de fluxo de Yangambi em 2020, o diretor do INERA/Yangambi os nega categoricamente. Este projeto visa medir os gases com efeito de estufa na região, a fim de compreender melhor o papel das florestas na mitigação das alterações climáticas. Não estaria de forma alguma ligado às variações de temperatura registadas em Kisangani.
Dieumerci Asumani insiste na importância de sensibilizar a população local para a protecção ambiental. Ele enfatiza que uma das fontes de informações falsas foi identificada e processada. Incentivar a preservação das florestas e uma melhor gestão dos recursos naturais está a tornar-se essencial para combater os efeitos nocivos das atividades humanas sobre o clima.
É essencial sublinhar que a protecção ambiental é assunto de todos. Todos podem contribuir, ao seu nível, para a preservação do planeta para as gerações futuras. As autoridades locais também devem implementar medidas para limitar as emissões de gases com efeito de estufa e promover as energias renováveis.
Em última análise, as alterações climáticas são uma realidade que devemos enfrentar. Em Kisangani, como em outras partes do mundo, a transição para um modo de vida mais ecológico é uma necessidade. É hora de agir coletivamente para mitigar os efeitos das atividades humanas no clima e preservar o nosso planeta para as gerações futuras.