Na capital nigeriana, Abuja, ocorreu recentemente um protesto de advogados, destacando acusações contra Olanipekun Olukoyede, presidente da EFCC, a agência anticorrupção do país. Estes advogados criticaram fortemente Olukoyede por ignorar conscientemente ordens judiciais legais e violar os direitos constitucionais dos cidadãos nigerianos.
Numa conferência de imprensa, Emmanuel Agada, porta-voz do grupo, disse que foram tomadas medidas para impor a proibição de vistos a Olukoyede se ele persistir na violação dos direitos dos cidadãos, especialmente no caso que envolve o ex-governador Yahaya Bello.
Agada também mencionou que a equipa jurídica está a considerar medidas para dificultar a assistência financeira internacional à EFCC caso Olukoyede siga este caminho.
Na sua declaração transmitida pelo The Nation, os advogados sublinharam a importância de uma justiça imparcial e visível para todos. Expressaram o seu desejo de ver um sistema judicial que garanta a independência e uma justiça justa, sem qualquer parcialidade.
“Como jovens advogados, aspiramos a uma justiça onde a verdade seja plenamente revelada, para garantir um sistema judiciário independente que distribua justiça sem medo ou favorecimento. É na nossa busca patriótica por uma democracia justa e respeitadora dos direitos humanos que formamos esta sociedade civil de advogados”, disse Agada.
Os advogados sublinharam a necessidade de os nigerianos fazerem escolhas fortes para reformar o país e as suas instituições. Destacaram a importância de não permitir que indivíduos prejudiquem instituições que têm sido baluartes contra a corrupção generalizada.
Esta manifestação de advogados atesta a importância do respeito pelos direitos fundamentais e da independência do sistema judicial na luta contra a corrupção e a injustiça na Nigéria. Este movimento levanta questões cruciais sobre o papel das instituições na preservação da democracia e dos direitos humanos no país.
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