A Fatshimetrie cobriu recentemente um evento comovente, destacando a recepção calorosa que uma família do Congo recebeu ao descobrir a sua nova casa nos Estados Unidos. Naquele dia memorável, voluntários de uma igreja local ficaram na porta do apartamento para recebê-los.
Quando o casal e o irmão da mulher cruzaram a porta deste apartamento de dois cômodos na Carolina do Sul, a emoção foi palpável. Voluntários da igreja fizeram cobertores para as camas e arranjaram brinquedos para o filho do casal.
O voluntário David Tait expressa a importância da generosidade para com os recém-chegados: “Sendo o país mais rico do mundo, penso que é nosso dever receber pessoas dos países…”
Atenta, a família segue as instruções de um tradutor para personalizar seu novo espaço de convivência. “Não importa aonde nos levem, estamos simplesmente felizes”, diz Kaaskile Kashindi, 28 anos, por meio do tradutor.
Originário do Congo, este jovem fugiu do seu país com a família para se refugiar num campo na Tanzânia, onde viveram até há poucas semanas. Eles então se mudaram para Columbia, uma cidade universitária de 140.000 habitantes.
Cenas emocionais como esta estão a aumentar nos Estados Unidos, onde o programa de reinstalação de refugiados está a recuperar após os cortes orçamentais da administração anterior.
A administração Biden tem trabalhado para agilizar o processo de triagem e colocação de refugiados nos Estados Unidos, enquanto as agências de reassentamento de refugiados abriram novos locais em todo o país.
Seth Hershberger, diretor de reassentamento de refugiados dos Serviços Luteranos das Carolinas, enfatiza a importância da autossuficiência e da integração: “O que realmente almejamos, no final das contas, é a autossuficiência e a integração. »
Em 2020, aproximadamente 40 refugiados foram instalados na Colômbia. Este ano, a organização pretende acolher cerca de 440, abrindo novos locais em outras três cidades.
Apesar dos debates políticos, a recepção dos refugiados nas comunidades, como a da Colômbia, é geralmente positiva. Se o Presidente Joe Biden conseguir cumprir o seu objectivo de acolher 125.000 refugiados este ano, será o maior número de chegadas em mais de três décadas.
O aumento do número de refugiados acolhidos nos Estados Unidos é um sinal de esperança e solidariedade para aqueles que procuram refúgio e uma nova vida. Através destes gestos de acolhimento e integração, a diversidade e a humanidade das comunidades americanas brilham intensamente.