No início de 2024, a República Democrática do Congo atravessa um período de transição política delicada. Apesar da tomada de posse do Presidente Félix Tshisekedi para o seu segundo mandato, a instalação das novas instituições é lenta. Esta situação é de grande preocupação para a Associação Congolesa para o Acesso à Justiça (ACAJ), que sublinha a urgência de estabelecer estruturas governamentais estáveis e legítimas.
Num recente comunicado de imprensa, a ACAJ apela ao Chefe de Estado para a necessidade de efectuar rapidamente as nomeações necessárias para garantir o funcionamento regular das autoridades públicas. A organização denuncia o atraso na formação de novas instituições, destacando as consequências nefastas desta situação para a soberania nacional e as condições de vida dos congoleses.
A ACAJ destaca também a falta de patriotismo e o desinteresse da classe política pelas preocupações do povo congolês. A procrastinação política e as manobras de interesse próprio impedem o rápido estabelecimento de um governo funcional, pondo assim em perigo a estabilidade do Estado e o bem-estar dos cidadãos.
Perante esta crise política, a ACAJ apela à responsabilidade do Presidente Félix Tshisekedi de garantir a continuidade do Estado e assegurar o bom funcionamento das instituições. É hora de agir para acabar com esta prevaricação política e priorizar o interesse coletivo sobre os interesses pessoais.
É essencial que as autoridades congolesas percebam a urgência da situação e ajam rapidamente para estabelecer um governo legítimo e funcional. O povo congolês merece instituições estáveis, capazes de satisfazer as suas necessidades essenciais. O Presidente Félix Tshisekedi é chamado a desempenhar um papel central neste processo, a fim de garantir um futuro melhor para todos os cidadãos da República Democrática do Congo.