Fatshimetrie: Moradores de Okun-Ajah defendem seus direitos

Fatshimetrie: Uma voz para protestar contra os moradores

A comunidade de Okun-Ajah foi recentemente palco de protestos liderados por cerca de 100 moradores preocupados, que viram as suas propriedades marcadas para possível demolição. Liderados pelo seu porta-voz, o Chefe Saheed Olukosi, estes manifestantes expressaram claramente o seu descontentamento e apelaram ao governo para rever os seus planos.

No centro desta controvérsia está a questão do direito de passagem oficialmente demarcado (RoW). O Chefe Olukosi insistiu que a comunidade tinha verificado junto do Ministério do Planeamento Urbano e Desenvolvimento Físico e obtido a confirmação de que os seus edifícios não estavam a infringir a RoW destinada ao alinhamento da estrada costeira. Ele enfatizou que apenas aqueles que construíram intencionalmente o RoW deveriam ser responsabilizados.

É claro que os residentes de Okun-Ajah têm uma base sólida para defender os seus direitos. Adquiriram os seus terrenos e construíram as suas propriedades de forma totalmente legal, com base em títulos de propriedade claros que datam de 2006. Além disso, as marcações feitas pelas autoridades competentes não sugeriam quaisquer desvios do alinhamento inicial da estrada costeira.

A voz de Ridwan Adekunle, outro residente, reforça a posição dos manifestantes ao salientar que foram observados desvios injustificados no alinhamento da estrada assim que esta chega à sua comunidade. Estas conclusões destacam a falta de transparência no processo de demarcação do RdM e levantam questões legítimas sobre a integridade das decisões tomadas pelas autoridades em causa.

É crucial que o governo analise cuidadosamente esta situação e tenha em consideração as reivindicações legítimas dos residentes de Okun-Ajah. Qualquer processo de demolição deve ser realizado com rigor e respeito pelos direitos dos proprietários que agiram legalmente.

Em conclusão, é essencial que as autoridades relevantes revejam o caso de Okun-Ajah e atuem de forma transparente para garantir uma resolução justa e equitativa para todos os envolvidos. As vozes dos manifestantes devem ser ouvidas e consideradas na tomada de decisões futuras relativamente à demolição planeada de propriedades comunitárias.

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