Por um empreendedorismo justo e dinâmico na República Democrática do Congo

Num contexto onde o empreendedorismo e a criação de emprego são questões cruciais para o desenvolvimento económico de um país, é essencial questionar as políticas e medidas implementadas para apoiar os empreendedores locais. A recente introdução da medida de concessão de certificados de registo de serviços do sector tem suscitado debates e questões legítimas entre os empresários congoleses. Na verdade, esta “decisão” de recomendar que empresário deve ter que mercado em que empresa vai contra o princípio da livre concorrência e corre o risco de enfraquecer ainda mais o tecido económico do país.

O impacto de tais práticas na economia local não pode ser subestimado. Ao restringir o acesso dos empresários a determinados mercados, alimentamos desigualdades e promovemos distorções do mercado que prejudicam a dinâmica económica do país. É fundamental que o regulador garanta que as regras de concorrência sejam respeitadas e que apenas empresas qualificadas possam aceder aos mercados de subcontratação.

Além disso, a questão do emprego local e da protecção da mão-de-obra congolesa deve estar no centro das preocupações. A promoção das PME, reconhecidas pelo seu papel crucial na criação de emprego, deve ser uma prioridade. É necessário implementar políticas de incentivo para incentivar o empreendedorismo e a inovação locais, garantindo ao mesmo tempo que os recursos e as oportunidades sejam distribuídos de forma equitativa.

Ao rever as práticas actuais, como os certificados de registo e a designação arbitrária de empresas para a adjudicação de contratos, o governo poderia promover um ambiente mais propício ao surgimento de novos actores económicos e à criação de empregos duradouros. É também crucial reforçar as sanções em caso de incumprimento das regras de concorrência e de emprego locais, para garantir a justiça e a transparência do mercado.

Em conclusão, para promover o dinamismo do empreendedorismo congolês e contribuir ativamente para a luta contra o desemprego e a precariedade, é essencial rever as políticas existentes e promover um ambiente económico favorável ao crescimento e à inovação. As medidas para apoiar as empresas locais e garantir a protecção da mão-de-obra congolesa devem estar no centro das acções governamentais, a fim de construir um futuro mais próspero e equitativo para todos.

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