Durante a inauguração da nova sede trabalhista no estado de Edo, na segunda-feira, 29 de abril, foi feito um anúncio de grande importância. Na verdade, a partir de 1 de maio de 2024, será instituído um salário mínimo substancial, marcando um progresso significativo para os trabalhadores na Nigéria.
A medida surge no meio de tensões entre o Congresso Trabalhista da Nigéria (NLC) e o Governo Federal, sobre a necessidade de aumentar o salário mínimo, a fim de combater as crescentes taxas de inflação nacional e alimentar.
De acordo com o Gabinete Nacional de Estatísticas (NBS), a inflação subiu para 33,2% em Março de 2024, contra 31,70% em Fevereiro, enquanto a inflação alimentar atingiu 31,7%, contra 30% no mês anterior.
Neste contexto, o NLC e o TUC propuseram conjuntamente um novo salário mínimo de 615.000 Naira para os trabalhadores na Nigéria. A proposta segue-se à nomeação pelo Presidente Bola Tinubu de um comité de 37 membros, presidido pelo Vice-Presidente Kashim Shettima, para discutir um novo salário mínimo nacional.
Este anúncio é de capital importância para os trabalhadores na Nigéria, oferecendo perspectivas de melhoria das suas condições de vida e do seu poder de compra. Mostra também o desejo das autoridades de responder às exigências legítimas dos trabalhadores face ao aumento dos preços e à inflação galopante.
Esta medida é uma oportunidade para o país reforçar o poder de compra da sua população e promover um crescimento económico mais inclusivo. Ao oferecer melhores salários, a Nigéria pode motivar os seus trabalhadores, impulsionar o consumo e dinamizar a economia como um todo.
Em conclusão, este anúncio de um aumento do salário mínimo na Nigéria é um passo na direcção certa para melhorar as condições de vida dos trabalhadores e contribuir para uma economia mais justa e mais próspera. Esperemos que esta iniciativa seja seguida de medidas concretas destinadas a garantir um futuro melhor para todos os cidadãos do país.