As campanhas eleitorais no Togo chegaram ao fim neste domingo, enquanto o país se prepara para ir às urnas na segunda-feira para eleger deputados e os primeiros representantes regionais do país.
Estas eleições ocorrem em meio a tensões políticas acrescidas desde a aprovação, em abril, de uma nova constituição controversa e de uma série de repressões contra manifestações da oposição.
Críticos afirmam que as medidas abrem caminho para uma maior expansão do poder da família do presidente Faure Gnassingbe, que governa o país há décadas.
Por outro lado, o partido no poder, a União para a República, argumenta que este novo sistema é mais democrático e representativo.
Mais de 4 milhões de pessoas estão registadas para votar, dando à oposição a oportunidade de ganhar mais assentos no parlamento.
Os vereadores regionais e municipais serão responsáveis pela eleição dos senadores, marcando assim o início de uma câmara alta do parlamento.
No entanto, o número exato de senadores ainda não foi determinado.
Depois de boicotar as últimas eleições, os partidos da oposição estão agora a mobilizar os seus apoiantes para desafiar o partido no poder nas urnas.
Os riscos são elevados à medida que o país caminha para uma nova era política. As eleições de 2020 no Togo representam um ponto de viragem crucial para a democracia e o futuro do país.
Os resultados desta votação determinarão a direcção política do Togo nos próximos anos e é essencial que o processo eleitoral decorra de forma transparente e justa, para o bem de todos os cidadãos togoleses.
Para mais informações sobre as eleições no Togo, consulte os seguintes links:
– Reduzir o estilo de vida político na RDC: os desafios do governo Judith Suminwa Tuluka
– Promover a saúde no trabalho para ambientes profissionais mais seguros
– Fatshimetrie: quando a audácia encontra a elegância
– Fatshimetrie: uma vitória para a educação no Kivu do Norte
– Os desafios da liberdade de imprensa face às directivas do CSAC na RDC
E também um artigo externo relevante sobre o assunto:
– Campanha no Togo termina no domingo antes das eleições legislativas e regionais