Recentemente, as inundações devastadoras que assolaram o Quénia têm deixado os residentes de Nairobi numa situação crítica. As intensas chuvas continuam a cair, causando consequências trágicas. Em Mathare, um bairro informal, a população enfrenta perdas humanas e danos materiais significativos.
Casas foram destruídas, vidas foram perdidas e imagens de desolação dominam a paisagem. Cynthia Aoko, residente de Mathare, expressa a angústia vivida na região, onde quatro corpos foram encontrados nas águas. Muitas famílias ficaram desabrigadas, obrigadas a abandonar seus pertences e buscar refúgio temporário.
A ausência de apoio durante essa crise tem preocupado os residentes. Vincent Onyango, pai de dois filhos, lamenta a falta de recursos e a assistência das autoridades. As inundações no Quénia fazem parte de um quadro regional mais amplo, afetando toda a África Oriental, com países como o Burundi pedindo ajuda internacional para lidar com os estragos causados pelas chuvas.
Desde março, as inundações no Quénia já resultaram na perda de 35 vidas e afetaram mais de 100.000 pessoas, segundo a Cruz Vermelha, citada pela ONU. As autoridades locais recomendam evitar estradas alagadas e buscam abrigar os residentes em áreas seguras.
Essas chuvas torrenciais são desencadeadas por fenômenos climáticos como o Dipolo Positivo do Oceano Índico (IOD) e o El Niño, que causam condições extremas e eventos violentos como inundações e deslizamentos de terra.
Diante dessa catástrofe natural, a solidariedade e apoio mútuo são essenciais para ajudar as comunidades afetadas. É crucial que os governos e a sociedade civil se unam para garantir a segurança e o bem-estar dos afetados, implementando medidas preventivas para reduzir os impactos de eventos climáticos extremos no futuro.