Recentemente, o ex-governador do estado de Kogi, Yahaya Bello, foi alvo de fortes críticas e questionamentos, levantando preocupações sobre a ética e a transparência das investigações de corrupção conduzidas pela Comissão de Crimes Econômicos e Financeiros (EFCC). O professor Chijioke e o jurista Daniel Bwala expressaram discordância com a abordagem pública adotada pela EFCC, classificando-a como um julgamento injusto e um espetáculo midiático.
Chijioke enfatizou a importância de manter a discrição nas investigações de corrupção para evitar preconceitos e interferências externas. Ele ressaltou que as investigações devem ser conduzidas de forma privada, com base em evidências documentais sólidas, em vez de detenções espetaculares. Além disso, destacou a necessidade de respeitar os direitos e a presunção de inocência dos suspeitos, mesmo em casos de alegada corrupção.
Bwala também defendeu Yahaya Bello e criticou a forma como a EFCC estava lidando com o caso. Como Chijioke, ele ressaltou a importância de uma investigação justa e confidencial, sublinhando a necessidade de reformas para garantir a transparência e a justiça no combate à corrupção na Nigéria.
Essas críticas levantam questões mais amplas sobre as práticas das agências anticorrupção no país e destacam a necessidade de uma abordagem profissional e imparcial. É crucial que as autoridades ajam de acordo com a lei e garantam o respeito pelos direitos de todos os cidadãos, independentemente de sua posição política. A luta contra a corrupção deve ser conduzida com base na justiça, protegendo os direitos de todos os envolvidos.