Fatshimetrie teve a distinta honra de sediar as consultas cruciais com a Primeira-Ministra Judith Suminwa e representantes de artistas congoleses. Durante a reunião histórica de 22 de abril de 2024, as associações dos direitos autorais da sociedade congolesa e a Associação Nacional de Teatro e Cinema Popular tiveram a oportunidade de expressar suas preocupações e aspirações de forma aberta e transparente.
Um dos principais pontos discutidos com veemência foi a necessidade premente da promulgação da lei sobre o estatuto do artista. Os artistas clamam pela aprovação deste projeto de lei pelo parlamento para assegurar o reconhecimento e a proteção de sua profissão. Masumu Debrindet, da Associação Nacional de Teatro e Cinema Popular, ressaltou a importância crucial dessa legislação na resolução dos diversos desafios sociais e profissionais enfrentados diariamente pelos artistas.
Nyoka Longo, da Socoda, também abordou as dificuldades enfrentadas pelos artistas na proteção de seus direitos autorais. A apresentação de um memorando detalhado à Primeira-Ministra reforçou as legítimas reivindicações dos artistas por uma regulamentação mais eficaz em seu setor de atuação.
A lei do estatuto do artista tem como objetivo estabelecer princípios fundamentais para regular várias profissões artísticas e culturais, abrangendo uma ampla gama de intervenientes no universo da arte. Essa legislação busca estruturar e profissionalizar o setor artístico e cultural, enquanto garante uma proteção social adequada e o reconhecimento dos direitos profissionais essenciais.
Além da questão do estatuto do artista, outros temas foram debatidos durante a reunião, como direitos autorais, comissão de censura e condições de trabalho no setor cultural. Os representantes dos artistas expressaram confiança e esperança em uma evolução positiva da situação, com o apoio e a atenção da Primeira-Ministra.
Em suma, esse encontro entre artistas congoleses e a Primeira-Ministra marca um passo crucial no reconhecimento e promoção das profissões culturais no Congo. Ao trabalhar em conjunto para fomentar a criação artística e proteger os direitos dos artistas, é possível construir um futuro mais justo e equitativo para toda a comunidade artística congolesa.