Recentemente, a Nova Sociedade Civil Congolesa emitiu um comunicado de imprensa urgente denunciando as manobras políticas que estão ameaçando a estabilidade da República Democrática do Congo. O coordenador da organização, Jonas Tshombela, criticou veementemente as tentativas de alguns políticos de utilizar o povo congolês e as estruturas estatais como reféns.
Uma das principais preocupações levantadas é o atraso na formação do novo governo. Embora um Primeiro-Ministro tenha sido nomeado, as consultas políticas estão se prolongando, deixando o país sem uma liderança clara. Essa situação coloca em risco a segurança do território, que já está fragilizado pela presença de forças estrangeiras apoiadas por atores internacionais.
Além disso, o nepotismo na classe política congolense foi fortemente condenado. A prática de 70% dos deputados nacionais terem familiares como substitutos apenas reforça o domínio de uma elite política egocêntrica no país. Isso compromete a transparência e a eficácia das instituições durante a nomeação de membros do governo, da diplomacia e das empresas públicas.
Jonas Tshombela também destacou a presença contínua de figuras políticas criticadas, que continuam a influenciar negativamente o futuro do país com seus métodos prejudiciais. Essa concentração de poder em uma minoria com interesses pessoais, em detrimento do bem-estar da população, representa uma séria ameaça à democracia na RDC.
O coordenador enfatizou a necessidade urgente de uma renovação autêntica da classe política congolense, colocando o interesse geral no centro das decisões políticas. É fundamental que a promessa de uma mudança real se concretize em uma governação responsável e transparente, afastando práticas clientelistas do cenário político do país.
Diante dessas questões urgentes, é essencial que as autoridades congolesas reconheçam a necessidade de uma transição democrática saudável que respeite os anseios do povo. A estabilidade do país e o bem-estar da população dependem disso, e a sociedade civil se posiciona como guardiã vigilante desses princípios fundamentais.
[Fonte do artigo externo sobre o mesmo assunto](https://www.radiookapi.net/2024/04/23/actualite/politique/kinshasa-la-nouvelle-societe-civile-denonce-la-prise-en-otage-du-pays)