“Parhelia e halos solares: quando o céu nos oferece um espetáculo cativante”

Quando as condições climáticas são propícias, é possível testemunhar um fenômeno fascinante conhecido como parélio, ou “falso sol”. Esse fenômeno faz parte de um grupo maior denominado halo solar, que engloba vários eventos ópticos. Um halo completo pode ter até 6 ou 7 componentes, embora raramente todos apareçam simultaneamente. Os parélios se apresentam na forma de dois pontos luminosos ao redor do Sol.

Esses pontos luminosos podem assemelhar-se a pequenos sóis ou exibir tonalidades de arco-íris. Em algumas ocasiões, eles podem ser tão brilhantes que os três pontos de luz, incluindo o Sol no centro, parecem ter o mesmo tamanho, proporcionando uma visão surreal de três sóis alinhados. Esse fenômeno também é conhecido como “sundog” em inglês. Geralmente, quanto mais alto o Sol estiver no céu, mais distantes os parélios estarão do halo.

A formação dos parélios é causada pela refração dos raios solares em cristais de gelo. Esse processo requer a presença de um Sol baixo no céu e de uma atmosfera rica em cristais de gelo. Por esse motivo, esse fenômeno é mais comum em regiões polares ou em áreas montanhosas, embora possa ocorrer em outros locais.

Cristais de gelo com formas prismáticas alongadas, hexagonais ou com seis pontas refletem a luz solar à medida que caem devido à gravidade. Esses cristais formam nuvens, como cirros ou cirrostratos, que permitem a passagem dos raios de luz. Os parélios são fugazes, durando apenas alguns segundos a alguns minutos.

Além dos aspectos meteorológicos, a formação dos parélios também pode ser observada em rastros deixados por aeronaves. Quando passam, os aviões temporariamente diminuem a temperatura em altitude, estimulando a formação de cristais de gelo. Assim, um parélio pode surgir se a luz solar atingir os cristais do rastro sob o ângulo correto.

Observar um parélio, ou até mesmo um halo completo, pode fornecer informações sobre a evolução do clima. De fato, a presença dessas nuvens finas frequentemente antecede um deterioramento das condições meteorológicas. Meteorologistas ocasionalmente utilizam halos e parélios como indicadores de chuvas iminentes, embora essa relação não seja uma regra fixa.

Concluindo, o parélio é um fenômeno óptico cativante resultado da refração dos raios solares em cristais de gelo. Sua formação está associada a condições climáticas específicas e proporciona um espetáculo visual único que desperta admiração nos observadores atentos.

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