O recente bombardeamento com mísseis russos contra a cidade de Chernihiv, na Ucrânia, resultou em mais de 70 mortes e feridos, um triste balanço que poderia ter sido evitado com melhores defesas aéreas, afirmou o presidente Volodymyr Zelensky.
Os ataques atingiram áreas próximas de Chernihiv, causando danos significativos a edifícios, incluindo um hotel, um hospital e um instituto de ensino superior, segundo autoridades ucranianas. Entre as vítimas estava a tenente da polícia Alina Mykolayets, de 25 anos, que foi fatalmente ferida por estilhaços enquanto estava em casa de licença médica.
Zelensky expressou sua frustração com a falta de apoio internacional e suprimentos adequados de defesa aérea para a Ucrânia, afirmando que a tragédia poderia ter sido evitada se medidas mais eficazes tivessem sido tomadas. Ele destacou o ataque anterior à central elétrica de Trypilska, que expôs as táticas agressivas da Rússia para desestabilizar a região.
Em resposta aos desafios enfrentados pelas forças armadas ucranianas, Zelensky assinou uma lei que reforma as regras de mobilização do país, exigindo que homens entre 18 e 60 anos se registrem nas forças armadas e carreguem consigo documentos de registro. Apesar disso, a lei não abordou a desmobilização de soldados que enfrentaram longos períodos de combate.
A situação continua tensa na Ucrânia, enquanto as operações de resgate estão em andamento e a população civil sofre com os impactos devastadores dos ataques. Zelensky continua a pedir um apoio mais robusto da comunidade internacional para proteger seu país contra a agressão russa.