Centenas de médicos e outros profissionais de saúde no Quênia realizaram uma manifestação na terça-feira, exigindo melhores salários e condições de trabalho em meio a uma greve nacional que já dura cinco semanas.
A situação se tornou crítica para muitos pacientes, como Florence, que sofrendo de câncer, visitou o Hospital de Referência do Quênia na esperança de receber tratamento para a deterioração de sua perna, porém não foi atendida.
Os médicos protestaram nas ruas de Nairobi, segurando cartazes e expressando sua insatisfação com o governo queniano, acusado de não cumprir suas promessas, incluindo a implementação de um acordo de negociação coletiva assinado em 2017 após uma greve de 100 dias que resultou em perdas de vidas devido à falta de atendimento.
“Não seremos intimidados ou ameaçados de forma alguma. Hoje declaramos que continuaremos a exercer nossos direitos constitucionais conforme o artigo 37 da Constituição,” disse Emmanuel Odhiambo, um médico em greve.
A crise resultante dessa situação deixou muitos pacientes sem acesso aos serviços médicos essenciais, agravando suas condições de saúde e gerando ansiedade.
Esse movimento grevista levanta a questão crucial da necessidade de reconhecer o papel fundamental dos profissionais de saúde e garantir condições de trabalho adequadas para assegurar a qualidade dos cuidados a todos os cidadãos. Esperamos que soluções para atender às legítimas demandas dos profissionais de saúde no Quênia sejam encontradas rapidamente.
Links relevantes:
– Preocupações com a toxicidade do xarope para tosse pediátrico de Benilina no Quênia: Quais medidas tomar
– Fonte externa – Africanews: Médicos do Quênia iniciam a quinta semana de greve