Alerta de saúde: xarope para tosse infantil da marca Johnson & Johnson recolhido na África Subsaariana

No setor médico, um alerta recente tem levantado preocupações sobre a segurança de produtos destinados às crianças. A descoberta de elevados níveis de toxicidade num lote de xarope para a tosse infantil da marca Johnson & Johnson está causando apreensão no Ruanda e em outros países da África Subsaariana, após testes laboratoriais revelarem a presença de substâncias perigosas.

Este recall foi iniciado depois que autoridades da Nigéria encontraram altos níveis de toxicidade durante testes de laboratório. O xarope, utilizado para tratar tosses e alergias em crianças, também foi retirado do mercado no Quênia e na África do Sul, com um lote adicional removido das prateleiras sul-africanas.

Produzido pela Johnson & Johnson na África do Sul em maio de 2021, este lote agora pertence à Kenvue, empresa formada a partir da separação da Johnson & Johnson no ano anterior. As autoridades de saúde e alimentação do Ruanda afirmaram que, até o momento, não foram relatados efeitos adversos relacionados a este xarope, porém a retirada do produto foi considerada uma medida de precaução indispensável.

Exames laboratoriais conduzidos pelo regulador de saúde da Nigéria detectaram altos níveis de dietilenoglicol, uma substância associada a óbitos infantis em outros países desde 2022. A Kenvue comunicou estar realizando uma avaliação interna em colaboração com as autoridades de saúde para determinar os próximos passos a serem tomados.

Essa situação suscita questionamentos sobre os protocolos de controle de qualidade e a diligência dos fabricantes na produção de medicamentos infantis. A segurança dos produtos de saúde, especialmente aqueles destinados aos mais vulneráveis, não pode ser negligenciada.

É fundamental que as autoridades de saúde locais e os fabricantes atuem conjuntamente para garantir a segurança e a eficácia dos produtos farmacêuticos, protegendo assim a saúde das crianças e tranquilizando as famílias sobre o uso desses medicamentos.

Em suma, a saúde infantil deve ser priorizada, e a identificação de questões de segurança em produtos farmacêuticos voltados para os jovens gera preocupação legítima. Medidas devem ser tomadas para fortalecer os controles de segurança e a transparência no setor de saúde, evitando situações semelhantes no futuro e assegurando a confiança do público nos produtos médicos.

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