No centro da campanha presidencial no Chade, uma decisão da Alta Autoridade dos Meios de Comunicação Social e do Audiovisual (Hama) está causando polêmica. A suspensão de todas as transmissões interativas nos meios de comunicação públicos e privados durante este período eleitoral gerou divergências e discussões acaloradas.
Hama justifica essa medida sem precedentes alegando a falta de recursos humanos qualificados para conduzir transmissões políticas de forma equilibrada, equitativa e plural, a fim de evitar deslizes comuns em contextos eleitorais tensos.
No entanto, a decisão foi contestada pela gestão da imprensa chadiana, que a considera um ataque à liberdade de expressão e de debate em um país já marcado por tensões políticas. Para esses profissionais, a medida parece ser uma tentativa daqueles no poder de restringir a expressão democrática, levantando preocupações sobre a transparência do processo eleitoral.
Apesar das críticas, Hama mantém sua posição, defendendo a tolerância zero durante as eleições para evitar possíveis excessos midiáticos que poderiam afetar a estabilidade do país. Essa abordagem controversa questiona a legitimidade de restringir a liberdade de expressão em nome da ordem pública.
Diante desse cenário de censura e controle dos meios de comunicação, a sociedade civil e os jornalistas chadianos estão se mobilizando em defesa da liberdade de imprensa e do direito à livre expressão dos cidadãos. Este caso destaca a importância da democracia e da liberdade de expressão em um país em turbulência política.
A suspensão das transmissões interativas durante a campanha presidencial no Chade levanta questões fundamentais sobre o papel dos meios de comunicação e da liberdade de expressão em um contexto eleitoral tenso. Encontrar um equilíbrio entre a manutenção da ordem pública e o respeito às liberdades fundamentais parece crucial para garantir um processo democrático transparente e inclusivo.
Adicionei os links dos artigos relevantes para dar mais contexto à situação.