A reunião anual da indústria energética africana teve lugar recentemente na Cidade do Cabo, onde a Associação Africana de Refinadores e Distribuidores (ARDA) reuniu os principais intervenientes para discutir os desafios e oportunidades do setor. O evento foi liderado pelo Dr. Mustapha Abdul-Hamid, e focou-se em medidas essenciais para garantir um abastecimento energético sustentável no continente.
Durante o encontro, foi enfatizada a necessidade de investimentos significativos em infraestruturas energéticas para atender à crescente demanda de energia em África. Com a entrada em operação de grandes refinarias, como a Dangote na Nigéria e a Sentuo no Gana, a ARDA está desempenhando um papel fundamental na construção de uma indústria de petróleo e gás robusta dentro do continente.
O Secretário Executivo da ARDA, Anibor Kragha, destacou a importância de um Plano Africano de Transição Energética bem coordenado, apoiado por soluções de financiamento inovadoras. Durante o primeiro Fórum de Investimento da ARDA, foram exploradas formas de atrair o capital necessário para implementar projetos de infraestruturas energéticas viáveis.
Os participantes discutiram os desafios e oportunidades enfrentados pela indústria africana de petróleo e gás, abordando questões como a transição para combustíveis mais limpos, a integração de preocupações ambientais, sociais e de governança, e o papel da inovação tecnológica.
A ARDA está comprometida em promover uma abordagem holística para a transição energética em África, destacando soluções inovadoras e sustentáveis. Foram analisados o cenário regional e internacional para garantir a coerência entre as aspirações de segurança energética do continente e os objetivos globais de transição energética.
Em suma, a ARDA destaca-se como um agente fundamental na transformação do panorama energético africano. Seu compromisso com o desenvolvimento de uma indústria de petróleo e gás sustentável e eficiente é fundamental para a transição rumo a uma economia de baixo carbono. A reunião na Cidade do Cabo marcou o início de uma nova era para a indústria energética africana, caracterizada por colaboração, inovação e sustentabilidade.