A fatshimetria continua a abalar a Assembleia Provincial do Equador, a crise persiste e parece atolada num complexo imbróglio político-judicial. Com o estabelecimento de dois cargos finais rivais, a situação torna-se cada vez mais tensa, evidenciando lutas pelo poder e dissensões dentro do órgão deliberativo.
Perante este impasse, as autoridades de Kinshasa tomaram a decisão de retirar todos os membros dos últimos gabinetes em conflito para consultas administrativas. Uma medida que reflecte a preocupação das autoridades centrais face à crise que continua e corre o risco de ter repercussões na estabilidade política regional.
As organizações da sociedade civil estão a observar atentamente a evolução da situação e a apelar a uma rápida resolução da crise. Destacam o papel essencial do Ministério do Interior e do Tribunal Constitucional na procura de um resultado favorável para este impasse político.
O processo de estabelecimento da sede definitiva da Assembleia Provincial do Equador foi marcado por uma série de dificuldades, como a ausência do julgamento do Tribunal Constitucional sobre a conformidade dos regulamentos internos. Além disso, o levantamento das imunidades de certos deputados provinciais acusados de corrupção e insubordinação lançou uma sombra sobre a legitimidade das eleições e levou à invalidação de certos funcionários eleitos.
Esta invalidação suscitou protestos dos membros do primeiro cargo definitivo, levando à criação paralela de um segundo cargo definitivo composto por deputados provinciais invalidados do MLC. Esta divisão levou à suspensão dos plenários dos dois gabinetes rivais pelo Vice-Primeiro Ministro do Interior, mergulhando a Assembleia Provincial numa preocupante paralisia política.
Em suma, a crise na Assembleia Provincial de Equateur não mostra sinais de abrandamento e as diferentes facções parecem presas nas suas posições. É imperativo que as autoridades competentes atuem com firmeza e imparcialidade para resolver este conflito e garantir o bom funcionamento das instituições democráticas. Em causa está a credibilidade da governação regional e a confiança dos cidadãos nos seus representantes eleitos.