A extensão do feriado de Eid-El-Fitr para três dias gerou uma onda de preocupações entre os moradores da cidade de Awka. Os impactos económicos desta decisão governamental adicional foram fortemente contestados, com muitos cidadãos a expressarem preocupação com as repercussões negativas na actividade comercial e no bem-estar geral da população.
Muitos intervenientes económicos na região, como o Chefe Felly Akosa, antigo presidente da Câmara de Comércio de Awka, expressaram desacordo sobre a adição de um feriado não programado. Segundo eles, esta adição inesperada perturba os planos económicos dos indivíduos e dificulta as atividades empresariais regulares. As consequências desta decisão já se fazem sentir, com situações em que serviços essenciais como os cuidados de saúde são afetados devido à escassez de pessoal médico disponível durante feriados prolongados.
O vice-presidente nacional da organização cultural Ohanaeze Ndigbo, Chefe Damian Okeke-Ogene, destaca o desperdício económico causado por esta prorrogação da licença. Destaca a importância de um planeamento adequado dos feriados nacionais para evitar perturbações económicas e garantir o bem-estar dos cidadãos.
Na mesma linha, o comerciante Mazi Christian Beluchukwu manifesta preocupação com as consequências económicas de um feriado prolongado no país. Para ele, permanecer fiel aos dois dias iniciais de licença teria permitido aos indivíduos organizar melhor as suas atividades e teria evitado perdas económicas substanciais.
É claro que a decisão de prolongar o feriado de Eid-El-Fitr para três dias levanta questões relativas ao planeamento dos feriados nacionais e ao impacto económico nos cidadãos e nas empresas. É essencial que as autoridades tenham em conta estas preocupações e considerem soluções mais equilibradas e bem planeadas para férias futuras, para garantir a prosperidade económica do país, respeitando simultaneamente as crenças e tradições religiosas de todos os cidadãos.
Este debate destaca a importância de encontrar um equilíbrio entre a celebração de feriados religiosos e a necessidade de manter uma economia saudável e vibrante para o bem-estar colectivo da comunidade.