O fim da fatshimetria: como o CBN está tomando medidas para garantir empréstimos em Naira

Fatshimetrie é o termo usado para descrever a prática atual de utilização de garantias denominadas em moeda estrangeira para empréstimos em Naira. Esta semana, Adetona Adedeji, Diretora Interina do Departamento de Supervisão Bancária do CBN, emitiu um forte alerta sobre o assunto. Ao fazer uma declaração em Abuja, sublinhou que apenas as Euro-obrigações emitidas pelo Governo Federal seriam permitidas como garantia para tais empréstimos. Esclareceu também que seriam aceitas garantias de bancos estrangeiros, incluindo cartas de crédito standby.

Este anúncio representa um importante ponto de viragem na política de empréstimos do Naira, destacando uma necessidade crítica de garantir a estabilidade e a segurança do sistema financeiro. A dependência excessiva de garantias em moeda estrangeira acarreta riscos significativos, especialmente em termos de flutuações nas taxas de câmbio e de vulnerabilidade aos choques económicos globais.

A directiva de Adedeji de rescindir empréstimos garantidos por garantias denominadas em dólares que não sejam Eurobonds governamentais no prazo de 90 dias levanta questões importantes sobre o futuro das finanças na Nigéria. Esta decisão incentiva os intervenientes do sector financeiro a reconsiderar as suas práticas e a procurar formas mais sustentáveis ​​de garantir empréstimos em Naira.

Numa altura em que os mercados financeiros globais estão sob considerável pressão, é essencial que os reguladores adoptem medidas preventivas para evitar riscos sistémicos. A decisão de Adedeji vai além de uma simples restrição, reflecte uma vontade de reforçar a resiliência do sistema bancário face aos desafios actuais.

Em conclusão, a recente declaração de Adetona Adedeji do CBN sobre a utilização de garantias em moeda estrangeira para empréstimos em Naira é um forte sinal para uma regulamentação mais rigorosa e uma gestão prudente dos riscos financeiros. Esta medida visa proteger a integridade do sistema financeiro e garantir a sua estabilidade a longo prazo. Cabe agora aos intervenientes do setor adaptarem-se a estas novas orientações e promoverem práticas mais responsáveis ​​na área do crédito e das garantias.

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