As marcas que carregamos no corpo sempre representaram muito mais do que apenas desenhos na pele. Eles são a expressão da nossa individualidade, da nossa história pessoal e das nossas crenças. No recente episódio do Baby Show dos anos 90, a cantora Bella Shmurda abordou o assunto tatuagens com uma perspectiva interessante.
Segundo Bella Shmurda, houve uma mudança de paradigma no que diz respeito às tatuagens em Lagos. No passado, estas marcas eram frequentemente desaprovadas, associadas a rebeliões ou escolhas de estilo de vida controversas. No entanto, agora a religião já não dita necessariamente todos os aspectos da vida, e os pais evoluíram na sua compreensão desta forma de expressão corporal.
Ele ressalta que as tatuagens se tornaram mais aceitáveis, mesmo entre as gerações mais velhas. Os pais estão mais preocupados com o bem-estar dos jovens e procuram acima de tudo mantê-los no caminho certo, em vez de se debruçarem sobre questões de conformidade social.
A evolução da sociedade nigeriana é palpável, Bella Shmurda testemunha que os mais velhos hoje reconhecem que cada geração tem os seus próprios valores e os seus próprios desafios a superar. As tatuagens não são mais vistas como símbolos de rebelião, mas sim como formas de arte corporal que refletem a personalidade de uma pessoa.
Ele salienta, com razão, que embora alguns possam ficar surpreendidos ao ver figuras religiosas ostentando tatuagens, isso não deve pôr em causa a sua devoção. Uma tatuagem não define uma pessoa, mas constitui parte de sua identidade visual.
Em última análise, Bella Shmurda destaca um aspecto importante da sociedade nigeriana moderna: a crescente aceitação de formas de expressão individual, mesmo que sejam diferentes das normas estabelecidas. As tatuagens já não são vistas como sinais de marginalidade, mas como elementos integrantes da diversidade cultural e artística de Lagos. Esta é uma mudança positiva que reflete uma sociedade em evolução, pronta para abraçar a diferença e a criatividade de todos.