A nomeação de Judith Suminwa como Primeira-Ministra da República Democrática do Congo suscitou reacções positivas na sociedade civil, na União para a Democracia e o Progresso Social (UDPS), bem como no Partido Popular para a Reconstrução e a Democracia (PPRD).
Após o anúncio da sua nomeação, Faida Mwangilwa, representante da sociedade civil, expressou a sua gratidão ao Presidente Tshisekedi por ter respondido favoravelmente às expectativas das mulheres congolesas. Sublinhou a importância de uma gestão diferenciada por parte do Primeiro-Ministro, destacando temas como a segurança da população, a restauração da autoridade do Estado e o combate à corrupção.
Do lado da UDPS, Fabien Mutomb congratulou-se com a nomeação de Judith Suminwa, sublinhando que era altura de o partido concretizar o seu projecto social centrado no slogan “o Povo primeiro”. Destacou também o potencial do Primeiro-Ministro para combater a corrupção, a pobreza e promover o desenvolvimento do país.
Por último, o PPRD, através da voz de Ferdinand Kambere, congratulou-se com a nomeação de Judith Suminwa, ao mesmo tempo que enfatizou a importância de pôr fim à “recreação” e concentrar-se no bem-estar e segurança da população. Falou também da necessidade de a UDPS ter um plano director para acabar com os conflitos no leste do país.
Esta nomeação marca um grande ponto de viragem na política congolesa, com uma mulher à frente do governo, capaz de trazer mudanças significativas e satisfazer as expectativas da população. Judith Suminwa enfrentará muitos desafios, mas beneficia do apoio de diferentes actores políticos e da sociedade civil, prontos para trabalhar em conjunto para um futuro melhor para a RDC.