Recentemente, o conselheiro de saúde Edward-Maduagwu alertou sobre as devastadoras consequências resultantes de decisões erradas na escolha de um cônjuge. Em uma entrevista à Agência de Notícias da Nigéria (NAN), ela destacou a triste realidade de casais cujos filhos sofrem de doença falciforme devido à incompatibilidade genética não verificada.
Muitos casais, ao se separarem citam “diferenças irreconciliáveis”, quando, na verdade, a raiz está na incompatibilidade genética por trás da doença falciforme. Essa condição é muitas vezes encoberta por eufemismos, criando um estigma desnecessário.
Edward-Maduagwu salienta que casar pessoas com genótipos incompatíveis pode acarretar sérios problemas de saúde para os filhos. A doença falciforme, com suas complicações como crises de dor, risco de acidente vascular cerebral e danos a órgãos, não apenas afeta a criança que é portadora, mas também toda a família.
É fundamental que os casais façam testes de compatibilidade genética para prevenir complicações futuras relacionadas à doença falciforme em seus descendentes. Aconselha-se, ainda, que as organizações religiosas verifiquem criteriosamente os históricos médicos dos casais em busca de matrimônio para evitar fraudes.
A mensagem central é clara: a prevenção é sempre o melhor caminho. Ao tomar decisões informadas desde o início, os casais podem proteger suas famílias de enfrentar situações dolorosas no futuro. A responsabilidade de garantir a saúde e bem-estar das futuras gerações deve começar antes mesmo de elas nascerem.