“Falta o diamante verde Lomami: quais são os desafios para a economia congolesa?”

O artigo publicado recentemente sobre a notícia do desaparecimento de um diamante verde de mais de 75 quilates em Lomami, na República Democrática do Congo, levantou muitas questões sobre a responsabilidade das autoridades e o impacto económico para o Estado congolês. Com efeito, duas organizações de direitos humanos, o Instituto ERND e a LPGLI-RDC, solicitaram directamente ao Presidente da República, Felix Antoine Tshisekedi, que rastreasse esta pedra preciosa que desapareceu misteriosamente após ter sido registada pelo SAEMAPE.

Segundo informações do Presidente do Conselho de Administração do Instituto ERND, Roger Muchuba, este excepcional diamante verde foi descoberto em 2022 por um escavador artesanal, Pastor Albert Ngoy, na província de Lomami. O desaparecimento desta pedra representa um problema grave, não só em termos de segurança nacional, mas também como um potencial activo económico para o Estado congolês.

É preocupante notar que, apesar das medidas tomadas pelas organizações de direitos humanos, não se observou nenhuma reacção clara por parte das autoridades, quer a nível provincial, quer a nível nacional. Roger Muchuba, numa carta dirigida à Presidência da República, manifesta os seus receios quanto ao iminente desaparecimento desta pedra preciosa e ao seu impacto negativo na economia congolesa.

Para além do aspecto financeiro, é importante sublinhar que o desaparecimento deste valioso diamante verde também levanta questões sobre a transparência e integridade das autoridades mineiras congolesas. Sendo um recurso natural raro e precioso, a recuperação deste diamante verde seria benéfica não só para a economia nacional, mas também para a imagem de transparência e governação responsável do sector mineiro congolês.

É, portanto, crucial que as autoridades competentes tomem medidas imediatas para localizar esta pedra preciosa e punir os responsáveis ​​pelo seu desaparecimento. A cooperação entre diferentes órgãos governamentais e organizações da sociedade civil é essencial para garantir a protecção dos recursos naturais do Congo e garantir um futuro sustentável para o país e os seus cidadãos.

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