Na primeira página dos noticiários, uma terrível tragédia se desenrolou em Rafah, na Faixa de Gaza, onde pelo menos 18 pessoas perderam a vida, incluindo nove crianças com apenas dois anos de idade. Os ataques israelenses em áreas residenciais causaram mortes e terror, deixando várias outras pessoas feridas, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.
Os bairros afectados, nomeadamente o de Al-Nasr, a nordeste de Rafah, foram palco de violentos bombardeamentos. Questionado sobre estes trágicos acontecimentos, o exército israelita indicou que estava a investigar o incidente.
O número de mortos aumenta dia a dia, atingindo um total de 32.414 mortes desde o início das hostilidades em 7 de outubro, conforme informou o Ministério da Saúde de Gaza. Além disso, há 74.787 feridos na região. Só nas últimas 24 horas, 81 pessoas perderam a vida no enclave devastado pela guerra.
Estes números, embora trágicos, sublinham a urgência da situação humanitária em Gaza. Os civis, especialmente as crianças, são as primeiras vítimas desta violência e destes confrontos intermináveis.
É essencial que a comunidade internacional intensifique os seus esforços para pôr fim a este ciclo de violência e encontrar uma solução pacífica e duradoura para o conflito israelo-palestiniano. As imagens chocantes destes bombardeamentos devem aumentar a consciência colectiva e a acção imediata para proteger as populações civis e garantir a paz na região.
Nestes tempos sombrios, em que o sofrimento e a morte atingem duramente o povo de Gaza, lembremo-nos de que todo ser humano tem direito à segurança, à dignidade e à paz. É nosso dever como cidadãos globais falar contra a violência e promover a solidariedade e a compaixão por aqueles que sofrem.