Ismail Haniyeh, chefe do gabinete político do Hamas, viajou para Teerão para se encontrar com autoridades iranianas e discutir “a guerra em curso em Gaza”, disse o grupo militante num comunicado.
Durante a sua visita, Haniyeh e a sua delegação realizarão “uma série de reuniões e discussões com a liderança iraniana, sobre os desenvolvimentos políticos e no terreno na Faixa de Gaza”, afirmou o comunicado.
Baseado no Qatar, o líder do Hamas deverá reunir-se com o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Hossein Amir-Abdollahian, entre outras autoridades iranianas, segundo a agência de notícias estatal IRNA.
Um dia depois de o Conselho de Segurança das Nações Unidas ter adoptado uma resolução apelando a um cessar-fogo imediato em Gaza, tanto o Hamas como a Autoridade Palestiniana saudaram a resolução. O embaixador israelense na ONU, Gilad Erdan, criticou os membros por aprovarem uma medida pedindo um cessar-fogo “sem condicioná-lo à libertação dos reféns”.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Nasser Kanani, classificou a medida como “não positiva, mas insuficiente” em comunicado divulgado na terça-feira, pedindo “medidas para implementar a resolução”, informou a IRNA.
As reações dos grupos de direitos humanos não tardaram a chegar. Após a votação na ONU na segunda-feira, a Amnistia Internacional disse que as autoridades israelitas “devem pôr imediatamente fim à sua brutal campanha de bombardeamentos em Gaza e facilitar a entrega de ajuda humanitária”. A organização acrescentou que “os reféns civis devem ser libertados imediatamente”.
Esta reunião entre o Hamas e o Irão ilustra a importância das conversações e reuniões diplomáticas na região, na esperança de avançar os esforços para um cessar-fogo duradouro e uma resolução pacífica dos conflitos.
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Esperamos que estes artigos possam enriquecer a sua compreensão dos acontecimentos actuais no Médio Oriente.