Os resultados das eleições presidenciais no Senegal em 2022 criaram uma atmosfera de suspense e entusiasmo entre a população. Vários dos 17 candidatos concorrentes concederam a vitória ao seu principal adversário, mas os resultados oficiais ainda não foram anunciados oficialmente.
A participação maciça dos cidadãos nestas eleições, após três anos de agitação política e manifestações da oposição contra o Presidente cessante Macky Sall, marcou um importante ponto de viragem na história do país. O escolhido da coligação governista, Amadou Ba, contestou as primeiras tendências anunciando a sua derrota, sugerindo uma possível segunda volta caso nenhum candidato obtivesse mais de 50% dos votos.
A suposta vitória de Faye, um alto funcionário do partido Pastef liderado por Ousmane Sonko, provocou celebrações nas ruas de Dakar, com apoiantes a soltar fogos de artifício, agitando bandeiras senegalesas e soprando vuvuzelas. Enquanto alguns candidatos da oposição reconhecem a vitória de Faye, outros aguardam o anúncio oficial dos resultados.
Estas eleições foram marcadas por reviravoltas, nomeadamente a libertação de alguns candidatos presos pouco antes da votação, levantando questões sobre o resultado final da votação. Com quase 7,3 milhões de eleitores registados, o Senegal aguarda impacientemente os resultados finais que deverão ser anunciados até terça-feira.
Entretanto, o país prepara-se para uma possível segunda volta das eleições, à medida que diferentes candidatos e partidos políticos procuram reunir os eleitores em torno das suas respectivas visões para o futuro do país. A população senegalesa enfrenta uma escolha crucial entre continuidade e mudança, com o futuro político do país em jogo.