O ataque mortal que atingiu uma sala de concertos em Moscovo, em 22 de Março, abalou profundamente a nação russa. Dois dos quatro suspeitos indiciados admitiram a sua culpa perante um tribunal de Moscovo, mergulhando o país ainda mais no luto e na incompreensão.
As autoridades acusaram formalmente um homem de 32 anos de realizar o ataque terrorista de grupo que ceifou a vida de inúmeras pessoas. Esta acusação pode resultar numa pena de prisão perpétua, reflectindo a gravidade desta tragédia.
Com 30, 19 e 25 anos, os demais réus também compareceram perante o juiz. Todos cidadãos do Tajiquistão, foram colocados em prisão preventiva até 22 de maio.
Os relatos indicam que o jovem de 19 anos filmou o ataque, reforçando o aspecto chocante deste acto terrorista. Estas revelações levantam questões sobre como tais atrocidades podem ser cometidas.
As terríveis imagens desta tragédia permanecem gravadas nas mentes das testemunhas e das vítimas. Com 137 pessoas perdendo a vida e 182 feridas, as consequências deste ataque são devastadoras para a sociedade russa.
O presidente russo, Vladimir Putin, levantou a possibilidade de envolvimento ucraniano no ataque, uma afirmação fortemente rejeitada pelas autoridades ucranianas. As tensões entre os dois países reacendem-se, acrescentando um elemento geopolítico a este drama.
O povo russo lamenta os seus mortos e presta homenagem às vítimas durante este dia de luto nacional declarado em 24 de março. Perante esta horrível tragédia, a unidade e a solidariedade revelam-se o único caminho para a cura colectiva.