**Desbloquear o acesso às energias renováveis em África: Ministro da Electricidade Kgosientsho Ramokgopa na linha da frente**
África precisa urgentemente de acesso a energia fiável e acessível para impulsionar o seu desenvolvimento económico e social. No entanto, os obstáculos burocráticos podem atrasar a implementação de projectos de energias renováveis, essenciais para satisfazer estas necessidades crescentes.
O Ministro da Electricidade sul-africano, Kgosientsho Ramokgopa, apelou recentemente a uma simplificação dos procedimentos de avaliação de impacto ambiental para acelerar a integração das energias renováveis na rede eléctrica nacional. A colaboração com o Ministério das Florestas, Pescas e Ambiente visa reduzir obstáculos administrativos e facilitar a aprovação de projetos.
Actualmente, cerca de 100 projectos de energias renováveis com potencial para fornecer até 12.000 megawatts aguardam aprovação. Este processo multidepartamental pode ser longo e tedioso para os promotores, prejudicando a confiança dos investidores e atrasando a transição energética.
Ramokgopa enfatiza que os projetos solares e eólicos ecológicos devem beneficiar de um processo de aprovação mais rápido, dado o seu baixo impacto ecológico. Foi estabelecida uma abordagem integrada, denominada “one-stop shopping”, para simplificar os pedidos e incentivar a entrada de projetos no mercado.
Ao mesmo tempo, a Eskom, o principal fornecedor de electricidade na África do Sul, está empenhada em intensificar a manutenção das centrais eléctricas mais vulneráveis para reduzir o risco de cortes de energia durante o Inverno. Um plano de ação detalhado deverá ser anunciado em breve para garantir um fornecimento estável de eletricidade, essencial para evitar episódios de redução de carga.
Assim, África está firmemente empenhada na sua transição para uma energia mais limpa e sustentável, incentivando o crescimento económico e protegendo ao mesmo tempo o ambiente. As decisões tomadas hoje terão um impacto significativo no futuro energético do continente e na qualidade de vida dos seus habitantes.