A Greenpeace África anunciou recentemente o lançamento do Movimento pela Justiça Climática em Kinshasa, uma parceria que reúne 30 organizações da sociedade civil comprometidas com a protecção do ambiente na República Democrática do Congo. Esta iniciativa visa unificar os esforços locais para combater a degradação ambiental e as alterações climáticas.
Segundo Bonaventure Bondo, activista das Florestas para a Bacia do Congo na Greenpeace África, é essencial proteger as florestas do país, travar a expansão dos combustíveis fósseis e defender os direitos das comunidades locais e dos povos indígenas.
Na verdade, o Movimento pela Justiça Climática oferece uma plataforma para reforçar a defesa e implementar ações conjuntas a favor da conservação ambiental na RDC. Esta colaboração visa envolver activamente todas as partes interessadas, incluindo organizações de base, actores locais, sociedade civil e jovens, numa abordagem colectiva para a protecção dos recursos florestais do país.
Foi desenvolvido um Memorando de Entendimento entre o Greenpeace África e organizações parceiras que participam no Movimento pela Justiça Climática. Esta iniciativa despertou grande interesse entre as organizações da sociedade civil envolvidas na protecção ambiental na RDC.
Pascal Mirindi, membro do Movimento Luta pela Mudança (Lucha), está optimista quanto às possibilidades oferecidas por esta rede iniciada pelo Greenpeace, nomeadamente em termos de capacitação e execução de ideias para acções concretas face às actuais questões ambientais.
O protocolo permanece aberto à adesão de outras organizações da sociedade civil que pretendam aderir ao Movimento pela Justiça Climática na RDC, sublinhando assim o desejo de reunir o maior número possível de actores envolvidos na protecção do ambiente e na luta contra as alterações climáticas. mudanças climáticas no país.