**Senegal se prepara para eleições presidenciais neste domingo após atrasos e incertezas**
Em Dakar, nas vielas do mercado de tecidos de Dakar, os apoiantes do protegido de Ousmane Sonko, Bassirous Diomaye Faye, e da única candidata feminina à presidência do Senegal, Anta Babacar, demonstram a sua confiança. Para Samba, vendedor no mercado, Diomaye é uma figura de confiança: “Confiamos em Diomaye, ele vai ajudar-nos a evitar que os jovens vão para o mar para irem para o estrangeiro. é rico, mas nos falta uma boa liderança.”
Já Isseu faz parte de uma minoria que apoia Anta Babacar. Exibindo com orgulho um chapéu com as cores de Babacar e imagens de um comício em que participou, Diack afirma: “Nós, mulheres, devemos nos organizar. Podemos unir todas as mulheres. Tudo o que os homens podem fazer, as mulheres também podem. Anta é capaz disso.”
Um total de 19 candidatos disputam a sucessão de Macky Sall e o partido no poder nomeou o antigo primeiro-ministro de Sall, Amadou Ba. Babacar Ndiaye, analista político do think tank Wathi, com sede em Dakar, sublinha que o voto dos jovens será crucial nestas eleições.
“O Senegal é um país onde a maioria da população é constituída por jovens. 75% da população tem menos de 35 anos. Questões como a economia, o emprego ou mesmo a criação de indústrias são os assuntos que foram levantados durante este eleição presidencial.”
Cerca de 7,3 milhões de senegaleses estão registados para votar. Esta eleição presidencial é considerada a mais imprevisível e muitos observadores esperam um segundo turno entre os principais candidatos.