Durante uma recente conferência de imprensa em Kinshasa, o director-geral da Agência de Direcção, Coordenação e Monitorização dos Acordos de Colaboração assinados entre a RDC e os parceiros privados (APCSC), Freddy Yodi Shembo, destacou o desejo do governo congolês de diversificar as suas parcerias e estender o novo contrato sino-congolês a diferentes áreas e projetos. Segundo ele, esta abordagem visa desenvolver todos os recursos naturais do país, como minas, hidrocarbonetos, terras aráveis e florestas, de forma a promover o desenvolvimento do país através da construção das infra-estruturas necessárias.
Freddy Yodi demonstra certa confiança no relançamento das actividades do programa sino-congolês. Ele sublinha a importância dos indivíduos envolvidos neste processo, destacando a importância dos homens liderarem as estruturas existentes para garantir o sucesso desta colaboração. O principal objectivo da APCSC é resolver o paradoxo entre a imensa riqueza natural da RDC e a falta crucial de infra-estruturas no país.
Esta nova abordagem à parceria e ao desenvolvimento dos recursos naturais demonstra a visão do governo congolês de ir além da cooperação sino-congolesa e de explorar novas oportunidades com outros parceiros internacionais, como os americanos ou os Emirados. Em colaboração com a APCSC, o governo pretende dinamizar o sector dos recursos naturais para promover o desenvolvimento sustentável do país.
A Agência de Direcção, Coordenação e Monitorização dos Acordos de Colaboração encarna uma esperança de progresso para a República Democrática do Congo, trabalhando para uma exploração mais eficiente e ética dos seus ricos recursos naturais para o benefício de toda a população congolesa.