O desenvolvimento da infraestrutura rodoviária é uma questão crucial para promover o desenvolvimento e a conectividade das regiões. Em Uvira, um anúncio recente do presidente interino Kapenda Kifara Kiki referiu o início de grandes obras na estrada nacional RN5, nomeadamente no troço que liga a rotunda de Kavimvira ao porto público de Kalundu. Além disso, está também prevista a construção da RN30, entre a fronteira com o Burundi e a rotunda.
Estes projectos de grande escala prometem uma modernização e reabilitação significativas das estradas, facilitando assim as viagens dos residentes e do comércio na região. No entanto, a implementação desta obra envolve também a demolição de infra-estruturas não controladas erguidas ao longo destas estradas, o que levanta questões sobre o impacto social e económico para as populações envolvidas.
Para garantir uma implementação eficiente e equitativa, o autarca destacou a criação de uma comissão de acompanhamento responsável por avaliar os diferentes aspectos do projecto. Insistiu também que o município de Uvira não forneceria qualquer compensação, uma vez que estes projectos eram da responsabilidade do governo nacional. Esta posição levanta questões sobre as consequências para os moradores impactados por estas demolições, destacando a necessidade de uma gestão transparente e inclusiva destes canteiros de obras.
Além disso, serão tomadas precauções para minimizar perturbações relacionadas com demolições, com medidas específicas para realocar infra-estruturas existentes, como postes eléctricos SNEL e tubagens subterrâneas REGIDESO. Esta abordagem proativa visa garantir a segurança e o bem-estar das populações, garantindo ao mesmo tempo a continuidade dos serviços essenciais.
Em suma, estas iniciativas de desenvolvimento rodoviário em Uvira demonstram os esforços feitos para modernizar as infra-estruturas e estimular o crescimento económico na região. No entanto, é essencial garantir que estes projetos sejam realizados de forma responsável e inclusiva, tendo em conta as necessidades e os direitos das populações locais para garantir um desenvolvimento sustentável e harmonioso.