**Venda de milho em Lubumbashi apesar da isenção do governo na RDC: uma situação alarmante**
A venda de milho em Lubumbashi continua a suscitar reacções, com o presidente da Associação dos Comerciantes que Operam no Estrangeiro, Edouard Sumaili, a manifestar preocupação com o aumento dos preços, apesar da isenção governamental. Com efeito, o saco de 25 kg de milho deveria ser vendido a um preço mais baixo, mas atualmente está à venda a um custo mais elevado no mercado.
A isenção da farinha de milho e dos grãos foi introduzida pelo governo nacional para aliviar os encargos financeiros do povo. No entanto, é lamentável constatar que esta medida não beneficia directamente os cidadãos, mas sim alguns comerciantes que dela obtêm lucros excessivos.
Edouard Sumaili apela a sanções severas contra os infratores que não respeitem esta medida de redução fiscal. Ele enfatiza que a isenção deve permitir a redução de preços e não a geração de lucros adicionais para alguns indivíduos.
É claro que o principal objectivo da isenção era tornar os alimentos mais acessíveis à população, especialmente em regiões como Lubumbashi. Contudo, é preocupante constatar que alguns comerciantes preferem enriquecer à custa dos consumidores.
É, portanto, essencial que as autoridades tomem medidas concretas para garantir que os benefícios da isenção beneficiam realmente aqueles para quem foram implementadas. A transparência e o estabelecimento de mecanismos de controlo eficazes são essenciais para garantir uma distribuição justa dos bens e garantir o bem-estar da população.
Em conclusão, é essencial garantir que as políticas de isenção e alívio fiscal sejam efetivamente implementadas no interesse dos cidadãos. O combate às práticas abusivas e a defesa dos direitos do consumidor devem ser prioridades para preservar a equidade social e económica no país.