A Autoridade Reguladora da Subcontratação no Sector Privado (ARSP) continua a sua luta pela transparência e justiça no sector da subcontratação no Congo. Recentemente, a ARSP tomou medidas contra o grupo russo Eurasian Resources Group, acusado de ter ocultado as suas atividades sob o pretexto de empresas subcontratantes. Esta acção visa dar acesso às empresas locais aos mercados e promover o desenvolvimento económico do país.
Segundo o director-geral da ARSP, Miguel Kashal Katemb, esta decisão visa pôr fim a uma prática abusiva que estava a prejudicar a economia congolesa. Na verdade, nove empresas subcontratantes pertencentes a accionistas russos e cazaques foram suspensas por terem se apropriado indevidamente de contratos avaliados em várias centenas de milhões de dólares. Estas práticas, que confiscaram a cadeia de valor congolesa em detrimento das empresas locais, foram agora condenadas.
Entre as empresas afetadas por esta medida estão ROCADA, ROCHE SOLIDE, SURTEK, VISION, STANDAR FIABLE, SOCOM, ETALON, TRANSVERSALE e TECHNOLOGY GLOBAL. Esta decisão marca um avanço significativo no desejo do Presidente Félix Antoine Tshisekedi de fortalecer a economia nacional e promover o surgimento de empresas congolesas na cena internacional.
Esta iniciativa ARSP ajuda a restaurar a confiança dos investidores locais e internacionais no sector mineiro congolês, garantindo um ambiente de negócios justo e transparente. Os próximos passos consistirão em reforçar os controlos e as sanções contra práticas fraudulentas, apoiando simultaneamente o desenvolvimento das empresas locais e promovendo o crescimento económico sustentável do Congo.
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