“Germaine Ololo, uma renomada atriz congolesa, usa o humor para educar seu público sobre assuntos delicados. Seja abordando o casamento forçado, a violência contra as mulheres ou a complexa situação das viúvas na sociedade, nenhum assunto é tabu para ela.
Como mentora de jovens artistas, Germaine as recebe todas as semanas na sede do Fief, o Festival Internacional da Palavra Feminina. Juntas, preparam oficinas, shows e discutem formas de promover a emancipação das mulheres no campo da arte e da cultura.
“Na minha opinião, o papel da arte é enriquecer a linguagem comum para transmitir uma mensagem. Hoje, seja através da contação de histórias, do slam ou do stand-up, todas estas formas de arte devem ser ferramentas educativas”, afirma Germaine Ololo.
O stand-up, uma forma teatral popular de monólogo cômico, é cada vez mais praticado por mulheres no continente. Muitas estrelas africanas tornaram-se uma fonte de inspiração para as mulheres jovens. Durante a segunda edição do festival Stand up for women de Pointe Noire, a atriz marfinense Prissy la dégammeuse despertou a admiração dos espectadores.
“Estou muito feliz, para ser sincero, ainda estou emocionado. Hoje pude subir ao palco e até trocar algumas palavras com a Prissy”, exclama um espectador.
Para o comediante Alex Cadi, o stand-up é uma forma de compartilhar seus pensamentos e visão. Quanto ao tema do Dia Internacional da Mulher 2024, “Investir nas mulheres: Acelerar o progresso”, foi amplamente acolhido pela sociedade civil congolesa, que apela a um maior apoio às iniciativas lideradas por actrizes culturais, a fim de contribuir para a emancipação das mulheres. ”
Esta versão revisita o artigo original ampliando os sentimentos e impressões expressos pelas personagens, destacando o impacto do humor na abordagem de assuntos sérios e destacando o papel crucial da cultura na emancipação das mulheres.