O conflito persistente entre o M23 e as forças armadas da RDC continua a devastar a região do Kivu do Norte, mergulhando as populações no terror e na incerteza. Numa entrevista recente à AL JAZEERA English, o porta-voz do governo congolês, Patrick Muyaya, condenou veementemente a ofensiva do M23 e apelou à cessação imediata das hostilidades.
Muyaya afirmou claramente que o M23 é o fantoche do governo ruandês, sublinhando que o grupo rebelde deveria ser desarmado e devolvido ao acantonamento. Apesar dos apelos ao diálogo por parte do M23, o governo congolês recusa categoricamente negociar com o que descreve como “terroristas”.
Além de nomear o Ruanda como apoiante do M23, Muyaya acusou o exército ruandês de atacar campos de deslocados internos e mercados civis no Kivu do Norte. A situação na região continua crítica, com os bombardeamentos a causar mortes e danos materiais significativos.
Desde o final de 2021, o Kivu do Norte tem sido palco de violentos confrontos entre o M23 e as forças armadas congolesas. A população civil é feita refém neste conflito mortal, com consequências humanitárias desastrosas.
É imperativo encontrar uma solução pacífica para esta crise para trazer a paz à região e proteger os civis inocentes que são as primeiras vítimas. A comunidade internacional deve redobrar os seus esforços para acabar com este ciclo de violência e garantir a segurança das populações afectadas.