O destino do antigo Presidente Mohamed Bazoum no Níger permanece incerto desde o golpe de julho de 2023 que o derrubou e levou à sua prisão pela junta militar. Durante a recente cimeira da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), foram enviados sinais sobre a evolução da sua situação. Na verdade, o levantamento das sanções contra o Níger já não está condicionado à libertação do ex-presidente Bazoum, abrindo assim caminho a novas discussões lideradas por uma troika composta por representantes do Benim, do Togo e da Serra Leoa.
Esta decisão da CEDEAO pode ter apaziguado os apoiantes de Bazoum em Niamey, uma vez que não lhes foi permitido ocupar simbolicamente a sede oficial do Níger durante a cimeira. No entanto, a troika deverá desempenhar um papel central nas próximas etapas, com uma possível visita dos enviados da CEDEAO à capital nigerina. Antes desta reunião, um grupo de senadores nigerianos do norte do país, na fronteira com o Níger, poderia ajudar a facilitar os intercâmbios, preparando o terreno.
O Togo, como líder da Troika, já desempenhou um papel fundamental no caso Bazoum, facilitando a libertação do filho do ex-presidente, actualmente residente em Lomé. As autoridades togolesas estão optimistas quanto às próximas negociações com vista à possível libertação de Mohamed Bazoum, detido há sete meses. Esta iniciativa da CEDEAO poderia abrir caminho para um resultado positivo nesta crise política no Níger.
É importante sublinhar a importância das discussões entre as diferentes partes envolvidas para alcançar uma solução pacífica e duradoura, respeitando a ordem constitucional e os direitos humanos. A situação de Mohamed Bazoum continua a ser uma questão crucial para o futuro político do Níger e para a estabilidade da região. Permaneçamos, portanto, atentos aos futuros desenvolvimentos nesta matéria.