No dia seguinte à declaração corajosa de Emmanuel Macron sobre a situação na Ucrânia, o primeiro-ministro francês, Gabriel Attal, prestou esclarecimentos essenciais durante a sua entrevista na RTL na manhã de terça-feira. Sublinhou firmemente que “numa guerra que ocorre às portas da União Europeia, nada pode ser excluído”. Esta declaração faz eco da posição declarada pelo presidente francês sobre a possibilidade de enviar tropas terrestres para apoiar a Ucrânia face à agressão russa.
O primeiro-ministro recordou a evolução significativa da situação na Ucrânia, sublinhando que a França está agora empenhada em prestar apoio concreto aos ucranianos, chegando ao ponto de enviar mísseis de longo alcance para ajudá-los a enfrentar a agressão russa. Salientou também a importância de não deixar a Rússia vencer esta guerra, pois isso ameaçaria não só a democracia e a liberdade na Ucrânia, mas também a estabilidade e a segurança de toda a Europa.
Num contexto em que os Estados Unidos poderiam ficar ausentes no caso da vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais, a França está a assumir as suas responsabilidades e está firmemente empenhada em evitar o colapso da Ucrânia. Para o Presidente Macron e a sua equipa, já não se trata de permanecer passivo face a esta crise que se transforma gradualmente numa guerra que a Europa não pode ignorar.
Esta entrevista com o Primeiro-Ministro Gabriel Attal destaca as questões cruciais que a Europa e a comunidade internacional devem enfrentar na defesa da democracia, da liberdade e da paz. Com uma vontade forte e um empenho inabalável, a França posiciona-se como um ator importante na resolução desta crise que não pode deixar ninguém indiferente.
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