A preservação da biodiversidade é uma questão crucial no centro das notícias europeias. O Parlamento Europeu aprovou recentemente legislação destinada a restaurar ecossistemas danificados, apesar da forte oposição de algumas facções políticas e organizações agrícolas. Esta decisão surge na sequência de um acordo histórico alcançado em Novembro passado, que estabelece metas ambiciosas para a restauração de habitats naturais.
Este texto legislativo prevê a restauração de pelo menos 30% dos habitats danificados até 2030, depois 60% até 2040 e, finalmente, 90% até 2050. Entre os habitats visados estão zonas húmidas, florestas, rios e prados subaquáticos. Cada Estado-Membro deve desenvolver planos de acção nacionais para alcançar estes objectivos, com foco nas áreas Natura 2000.
A adopção desta legislação foi bem recebida pelos defensores do ambiente e pelos cientistas, que sublinham a importância de preservar a biodiversidade face ao seu declínio alarmante. Apesar da relutância de certos grupos políticos, o Parlamento Europeu optou por seguir as recomendações científicas e implementar medidas concretas para restaurar ecossistemas frágeis.
Esta decisão histórica demonstra o compromisso da União Europeia em proteger a natureza e combater as alterações climáticas. Marca um passo significativo na implementação do “Acordo Verde” europeu, que visa promover uma transição ecológica e sustentável em todos os setores da economia. Os desafios ambientais que enfrentamos exigem uma acção rápida e ambiciosa, e esta legislação é uma ilustração concreta disso mesmo.