A luta contra a doença do sono na República Democrática do Congo (RDC) registou grandes progressos, segundo o Dr. Erick Mwamba, médico chefe do Programa Nacional de Combate à Tripanossomíase Humana Africana (HAT). Durante a celebração do 8º Dia de Luta contra esta doença, destacou a redução significativa dos casos, passando de 6.000 em 2013 para apenas 394 em 2024. Esta redução é fruto do empenho conjunto do governo e dos seus parceiros técnicos.
Erick Mwamba expressou a sua gratidão ao governo, ao Reino da Bélgica, à Fundação Bill e Melinda Gates e a outros parceiros pelo seu apoio na luta contra a HAT. Sublinhou a necessidade de reforçar ainda mais os meios disponíveis para eliminar completamente a doença, particularmente nas zonas mais afectadas.
Além disso, o médico chamou a atenção para as províncias mais endémicas, como Kwilu, Kasaï, Sankuru e até a cidade-província de Kinshasa. Ele sublinhou que a tripanossomíase humana africana é transmitida pela mosca tsé-tsé, daí a importância de esforços contínuos de prevenção e tratamento.
Cuidados de saúde gratuitos para as pessoas que vivem em províncias endémicas são um passo significativo para a erradicação da doença. No entanto, o Dr. Mwamba sublinhou a necessidade de mais investimento para atingir a meta de zero casos na RDC.
Em conclusão, a luta contra a doença do sono na RDC demonstra os progressos alcançados graças à colaboração entre o governo, os parceiros técnicos e as partes interessadas na saúde. A contínua mobilização de recursos e esforços permitirá consolidar este progresso e ter esperança num futuro sem HAT no país.