Neste dia de Fevereiro de 2024, a República Democrática do Congo registou fortes reacções após a adesão de Jean-Jacques Mamba ao movimento rebelde da Aliança do Rio Congo (AFC), liderado por Corneille Nanga. Esta decisão surge na sequência da negação de legitimidade expressa por Jean-Jacques Mamba ao Presidente Félix Tshisekedi e às instituições do país.
O Movimento de Libertação do Congo (MLC), partido de Jean-Pierre Bemba ao qual pertencia anteriormente Jean-Jacques Mamba, reagiu afirmando que este já não era membro do partido desde 19 de janeiro.
Numa conferência de imprensa, Jean-Jacques Mamba acusou o Presidente Tshisekedi de ser o problema na RDC. Denunciou o chamado golpe de Estado constitucional durante as eleições de Dezembro passado, bem como o tribalismo, a corrupção e outras práticas que assolam o país.
As reações não tardaram a chegar. O partido político ECIDE de Martin Fayulu acredita que estas manifestações são o resultado de frustrações pós-eleitorais, convidando o regime em vigor a trabalhar para a consolidação da unidade nacional.
Por seu lado, o opositor Constant Mutamba defende a criação de um “Bloco de resistência nacionalista” para contrariar qualquer tentativa de balcanização do país orquestrada, segundo ele, por forças estrangeiras.
Esta situação levanta questões importantes sobre a estabilidade política da RDC e destaca os vários problemas que o país enfrenta. É crucial que os actores políticos trabalhem em conjunto para preservar a unidade e a soberania da nação.
Finalmente, esta notícia serve mais uma vez como um lembrete da importância da vigilância dos cidadãos e do compromisso com um futuro melhor para todos os congoleses.